Dados do Trabalho


Título

COMPARAÇÃO ENTRE OS MÉTODOS DE AFERIÇÃO DE TEOR DE UMIDADE IN LOCO E MÉTODO DA ESTUFA - ESTUDO DE CASO

Resumo

Após os recentes acidentes ocorridos envolvendo barragens de mineração foi preciso que as mineradoras buscassem alternativas para disposição de rejeitos, com destaque para as pilhas. Para isso, após filtragem, os rejeitos advindos do processo de beneficiamento, sejam misturas em diferentes proporções de rejeito arenoso e ultrafino ou somente rejeito arenoso, são compactados de acordo com faixas de umidade alvo.
Um aspecto de grande importância no processo construtivo destas estruturas é o controle tecnológico de compactação dos rejeitos, a fim de garantir o bom desempenho da pilha. Portanto, torna-se rotineira a execução de ensaios para aferição do teor de umidade do material depositado. A rápida e assertiva definição deste parâmetro impacta diretamente nas decisões durante a fase de operação da estrutura, uma vez que é o parâmetro que governa a trabalhabilidade do rejeito, efetividade da compactação, e por consequência a estabilidade da estrutura. Este estudo visa a comparação de metodologias para aferição de umidade obtidas em campo e em laboratório, comparando-as com o método da estufa, sendo este amplamente aceito na mineração. Serão comparados os métodos do colchão de areia, micro-ondas, balança halogênica e Speedy Test, visando identificar uma metodologia auxiliar a estufa que garante a aferição rápida de umidade, com precisão e acurácia, visando a liberação de camadas para compactação. Sabe-se que a aferição de umidade pela estufa, por norma, demanda 24 horas e, por vezes, há necessidade de liberação rápida da camada para compactação ou para subida da pilha. Neste sentido, faz-se necessário a identificação de métodos alternativos para aferição rápida de umidade para rejeitos de mineração. Além disso, a aferição de umidade rápida pós compactação permite obter a densidade seca de campo da camada compactada e determinação do grau de compactação ou mesmo a comparação com a densidade seca mínima exigida para as camadas, garantindo um empilhamento seguro no ramo dilatante. A partir dos dados extraídos de Pilhas de Disposição de Rejeito (PDR) e aterros existentes, propõe-se uma correlação estatística utilizando as aferições dos ensaios mencionados para parametrizar o resultado obtido em campo e assim fornecer celeridade às tomadas de decisões frente a obra.

Palavras-chave

Teor de Umidade; Disposição de Rejeitos; Compactação de Rejeitos; Metodologias de Aferição; Densidade Seca de Campo; Correlação Estatística.

Arquivos

Área

08. Investigação de Campo, Controle e Monitoramento de Obras Geotécnicas

Categoria

GEOJOVEM (idade máxima de 35 anos)

Autores

Rayala Lisboa MASENSINI, Djalma Rabelo Leite NETO, Nicolas Marques Aguiar BRANDÃO, Marina Costa MEDEIROS, Antônio Serpa FREIRE